
Esta exposição pretende apresentar a história da industrialização do município, oferecendo um panorama geral e uma breve história de algumas indústrias. É dividida em quatro fases, que englobam algumas décadas e revelam a transformação da indústria são-joseense, além de apresentar, também, o brasão da cidade e, em painel suspenso, a lista de todas as indústrias atuais da cidade. É importante que, durante a apresentação, o mediador revele as conexões entre essas fases, as indústrias que estiveram presentes em vários momentos, para evitar uma ideia de “barreiras temporais”, ou seja, permitir que os visitantes entendam a industrialização como um processo.
Começamos com o conceito de indústria, apresentado como “o conjunto de atividades que transforma a matéria-prima em produtos manufaturados, em uma produção de larga escala”. É interessante, dependendo da idade dos alunos, explicar o que são produtos manufaturados – aqueles que são transformados por uma pessoa, como um artesão, ou por uma máquina, que pode ser das mais simples às mais tecnológicas – e produção de larga escala. Pode-se explicar, também, a diferença entre fábrica (o local, estabelecimento) e indústria (a atividade).
A indústria surge na Europa, no século XVIII, e começa a aparecer no Brasil em finais do século XIX, ainda de forma lenta e incipiente. É somente em meados do século seguinte que as indústrias em território brasileiro começam a tomar impulso. É durante o governo de Getúlio Vargas que se começa a superar a ideia de que o país deveria permanecer agrícola e começa a existir a preocupação com a industrialização. No governo de Juscelino Kubitschek e durante a ditadura militar, foi incentivada a vinda de indústrias multinacionais.
O Paraná, por sua vez, só se industrializou mais intensamente a partir da década de 1960, com incentivos governamentais e a criação de empresas estatais que viabilizaram o desenvolvimento industrial, como o Banco do Estado do Paraná (BANESTADO), a Companhia Paranaense de Eletricidade (COPEL) e a Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR).
1ª fase (1900-1929)
As sementes da industrialização paranaense foram os engenhos de erva-mate, ainda no século XVIII. No século seguinte, esse processo continuou com o surgimento das serrarias, algumas das quais estavam presentes em São José dos Pinhais, como a Companhia Florestal Paranaense e outras duas, pertencentes ao Barão do Serro Azul.
A industrialização são-joseense foi motivada, no século XX, pela vinda de imigrantes europeus, notadamente os italianos, que já conheciam esse tipo de produção em suas terras de origem. As indústrias que abriram eram, em geral, pequenas, funcionavam em suas próprias casas, faziam uso do trabalho familiar e artesanal e seus produtos eram, geralmente, destinados ao comércio local. Entre elas, havia barricarias, ferrarias, funilarias, olarias e fábricas de derivados de suínos, de carroças, de bebidas e de calçados. Algumas das indústrias que nasceram neste momento continuaram abertas por décadas, tornando-se maiores e mais modernas, como é o caso da Indústria Senegaglia e da Aguardente Trivisan.
2ª fase (1930-1959)
É durante esse período que as indústrias começam a alcançar uma participação maior na economia do município. Com seu crescimento, deixam o ambiente familiar e adquirem espaços próprios, com um maior número de funcionários e uma maior produção.
Nesse momento, a empresa que adquiriu maior destaque foi a Indústria Senegaglia. Desde 1903, João Senegaglia, imigrante italiano, produzia objetos de uso doméstico em folha de flandres (uma folha de metal, feita com ferro e aço e revestida com estanho), com vendas no interior do município; sua produção se expandiu nos anos seguintes e, em 1938, adquiriu o porte de grande indústria. Na década seguinte, com a construção da Siderúrgica de Volta Redonda no Rio de Janeiro e o barateamento da matéria prima, a produção foi impulsionada: a indústria passou a atender o governo paranaense, comprador das placas de veículos produzidas no local. João Senegaglia, que acompanhava a produção pessoalmente, faleceu em 1960. Diante das dificuldades econômicas que surgiram, seus herdeiros encerraram a produção em 1976.
Em um período similar, outra indústria bem conhecida na cidade foi a de José Trivisan, que começou a trabalhar com a distribuição de cerveja da Cervejaria Atlântica, em 1923. Na década de 1940, passou a produzir vinho e aguardente, dedicando-se exclusivamente a última, que passou a ser conhecida, a partir de 1961, como Aguardente de Cana Trivisan. Quando José Trivisan transferiu o negócio a seus filhos, a empresa passou a ser denominada Irmãos Trevizan Ltda. (a mudança no nome deve-se a erros de registro, o que deixou os familiares com sobrenomes escritos de maneiras diferentes). Com a automatização da produção, em 1968, a marca se tornou líder na região de Curitiba. A produção se encerrou em …
Entre as outras indústrias que compuseram o cenário industrial da cidade neste período, houve a Indústria de Linho e Algodão Dalvy S.A., instalada no município em 1946. Filial da matriz de Petrópolis, no Rio de Janeiro, aqui ocorria parte da plantação e o beneficiamento das matérias primas.
Ainda na década de 1940, duas fábricas de produtos de madeira destacaram-se. A Fábrica Nacional de Artefatos de Madeira (FANAM), inaugurada em 1946 pela família de imigrantes suíços Ellemberger, começou suas atividades com a produção de cabos de vassoura e tiras de madeira para caixas de chapéu; quando começaram a trabalhar com móveis, chegaram a ter oitenta funcionários. A outra empresa iniciou sua história com Vicente Haluch, proprietário de serrarias na Colônia Murici e na Contenda. Seus familiares abriram, em 1948, uma fábrica no centro da cidade, produzindo, inicialmente, portas, janelas e assoalhos, e, em seguida, engradados de bebidas para as cervejarias Antártica e Brahma.
A Cooperativa de Laticínios Curitiba (CLAC) passou a integrar esse cenário em 1959, responsável pela pasteurização, engarrafamento e distribuição do leite de 400 produtores. Com maquinário estrangeiro, a CLAC inaugurou sua usina própria de pasteurização em 1967. Nove anos depois, com 1500 cooperados, eram pasteurizados 67 mil litros de leite por dia, além de 3 mil litros utilizados para a produção de queijo, iogurte e creme de leite.
3ª fase (1960-1989)
É a partir da década de 1960 que surgem, em São José dos Pinhais, as primeiras indústrias voltadas ao comércio nacional.
Em 1968, foi fundada a Nutrimental S.A, indústria alimentícia, que tinha inicialmente o intuito de produzir batata desidratada, porém, deu início às suas atividades industriais, no ano seguinte, com a produção de feijão pré-cozido. Sete anos depois, expandiu seu atendimento a restaurantes industriais, hospitais e outros segmentos. A empresa foi pioneira na produção de proteína de soja no Brasil, em 1975, e, já no ano de 1984, pesquisou e desenvolveu produtos para a alimentação do navegador Amyr Klink na sua primeira travessia do Atlântico Sul em um barco a remo (o primeiro a realizar isso). A empresa continuou a inovar seus produtos, chegando, então, a produzir alimentos destinados ao consumidor final. A indústria permanece até o presente no mesmo local de sua abertura e participa ativamente no ramo alimentício (barrinhas de cereais, mingau para crianças, etc).
A Artex foi fundada em Blumenau, no ano de 1936, por Teóphilo Zadrozny, o técnico têxtil Otto Huber e outros 15 sócios. Com o rápido crescimento, atingiu o mercado internacional em 1957 e, em 1970, abriu sua filial em São José dos Pinhais, onde ocorria a fiação (transformar as fibras de tecido em fios). Sua primeira unidade foi construída em uma área de 36.900m², doada à empresa pela Prefeitura Municipal, uma vez que a empresa retornaria em benefícios como a arrecadação de impostos, a geração de empregos e o aumento tanto do consumo como da exportação paranaense. Nos 25 anos em que a Artex esteve em funcionamento, foram inauguradas outras duas unidades de fiação, cujos funcionários recebiam diversos benefícios sociais como assistência médica e cursos profissionalizantes, além de infraestrutura para a região, hoje o bairro São Marcos, que passou a receber eletricidade, abastecimento de água e uma escola iniciada no refeitório da empresa.
Fundada, no início da década de 1970, por Hélio Mendes, Adilton Cardoso, Adalberto Cardoso e Aldo Cardoso, a Magius iniciou sua história como uma empresa especializada em cofres, com 10 funcionários. Após sua instalação no bairro Afonso Pena, começou a fabricar também peças de automóveis. A empresa cresceu, dando origem ao Grupo Magius, integrado por empresas em diversas localidades. Entre as que operam no município, encontra-se a Latal, especializada em embalagens metálicas, a Paranaço, distribuidora de aço, e a Proind, que atende vários tipos de indústrias.
O farmacêutico Miguel Krisgner fundou, em 1977, uma das primeiras farmácias de manipulação de Curitiba, O Boticário. O sucesso do perfume Acqua Fresca, lançado em 1979, possibilitou a abertura de uma loja filial no Aeroporto Internacional Afonso Pena, que popularizou a marca de Krigsner em todo o país. Três anos depois, foi inaugurada a fábrica d’O Boticário no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Atualmente, o Grupo Boticário possui alcance internacional e é a maior franquia do Brasil.
A Artefibras Veneza foi criada em 1979 por Atílio Rocco Neto, em associação com José Carlos Setim. Começando com somente seis funcionários, em poucos anos já atendia o mercado nacional. Seus produtos, feitos de fibra de vidro, variavam entre cabines telefônicas, os “orelhões”, abrigos para ônibus e bombas para gasolina, álcool e diesel, vendidas para a Petrobras e distribuídas em todo o território nacional.
4ª fase (1990-2000)
A última década do século XX foi marcada, em São José dos Pinhais, pela entrada das indústrias multinacionais, aqui representadas pelas montadoras da Renault e da Audi Volkswagen.
A primeira montadora a ser instalada foi o Complexo Ayrton Senna da Renault. Para que o município fosse o local escolhido pela empresa, o governo adotou várias medidas de incentivo, sendo a principal delas a Lei Nº 3/96, que criava o Distrito Industrial de São José dos Pinhais, em uma área de 2.500.000m² destinada às indústrias vinculadas ao setor automotivo. A localização era vantajosa à empresa, visto que se encontra às margens da rodovia BR-277, próxima a ferroviárias e rodoviárias, ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e ao porto de Paranaguá, possibilitando o acesso ao MERCOSUL, à Europa e à América do Norte. Além disso, a lei também estipulava medidas de preservação ambiental a serem tomadas pela Renault, como a manutenção de no mínimo 20% do terreno para reserva de área verde, e concedia a isenção de impostos municipais por dez anos. Com estes incentivos, a Renault começou a construção de seu complexo em 1996. A montadora tinha inicialmente a capacidade de produzir mais de 200 mil carros por ano, o que gerou cerca de 3000 empregos diretos e 15000 empregos indiretos, além de possuir cerca de 100 fornecedores, grande parte dos quais está instalada na Região Metropolitana de Curitiba. [Empregos diretos são aqueles que trabalham diretamente na fábrica e na produção. Indiretos são os outros necessários à produção, mas que não atuam diretamente nela: terceirizados, produtores de matéria prima, maquinário e ferramentas, etc]
Estatísticas
No ano seguinte, São José dos Pinhais abriu espaço para a vinda da Volkswagem/Audi. Com a Lei Nº 1/97, foi doada uma área de 2.000.000m² para a instalação da montadora, no Distrito de Campo Largo da Roseira, além de isenção fiscal por 10 anos. A lei também estipulou medidas de produção ambiental similares às propostas na Lei Nº3/96. A construção, localizada na rodovia PR 25 e a um quilômetro da BR-376, foi feita com uma arquitetura sofisticada, que integra toda a produção, de modo que os processos de armação, pintura e montagem final dirijam-se ao Centro de Comunicação, um prédio triangular no centro da montadora que possibilita que todos os funcionários conheçam e acompanhem a produção em todas as suas fases. Foram gerados em torno de 2600 empregos diretos e 10000 indiretos.
A industrialização ocasionou, além de um grande crescimento econômico, a vinda de imigrantes de outros estados brasileiros para trabalhar nas fábricas e em outros serviços indiretos relacionados no município, cuja população aumentou em um ritmo acelerado, principalmente a partir da década de 1970. Além do impacto demográfico, o crescimento econômico pode ser percebido pelo rápido aumento do PIB-M (Produto Interno Bruto Municipal) nos anos finais da década de 1990. O PIB de 1997 foi de 1 bilhão de reais, chegando no ano de 2000 a R$2.121.363.000,00. Atualmente, existem mais de 1900 indústrias em São José dos Pinhais, com o PIB de 2016 em R$20.142.954.000,00.
Ano | População |
1853 | 4.660 |
1900 | 14.897 |
1920 | 27.818 |
‘1940 | 32.270 |
1950 | 35.778 |
1960 | 28.888 |
1970 | 34.124 |
1980 | 70.634 |
1990 | 101.881 |
1995 | 145.770 |
2000 | 204.316 |
1910 a 1920
Designação | Nº de estabelecimentos |
Açougue | 1 |
Alfaiataria | 3 |
Barbearia | 1 |
Compra de porcos | 3 |
Fábrica de barricas ou barricaria | 3 |
Fábrica de café | 1 |
Fábrica e oficina de carroças e carpintaria em geral | 7 |
Fábrica de carvão | 5 |
Fábrica de cerveja | 3 |
Fábrica de gasosa | 1 |
Fábrica de massas alimentícias | 1 |
Fábrica de palha picada | 8 |
Fábrica de salame e banha | 4 |
Farmácia | 1 |
Ferraria | 8 |
Funilaria | 2 |
Gêneros alimentícios e bebidas | 40 |
Gêneros alimentícios e calçados | 1 |
Gêneros alimentícios, bebidas e fazendas | 39 |
Moinho | 11 |
Oficina de carpintaria e marcenaria | 1 |
Oficina de carroça | 1 |
Oficina de marcenaria | 1 |
Olaria | 3 |
Padaria | 2 |
Sapataria ou fábrica de calçados | 7 |
Seleiro | 2 |
Serraria | 14 |
Taberna e restaurante | 2 |
1948
Designação | Nº de estabelecimentos |
Alfaiatarias | 11 |
Areia | 1 |
Artigos de folha | 1 |
Artefatos de madeira | 1 |
Barricarias | 2 |
Carpintarias | 7 |
Carvão | 1 |
Cepas para tamancos | 1 |
Consertos de calçados | 6 |
Extração de pedras | 5 |
Fábrica de caixas | 1 |
Fábrica de lâminas | 2 |
Fábrica de móveis | 4 |
Fábrica de refresco | 2 |
Fábrica de vinho | 10 |
Ferrarias | 7 |
Fibra de linho | 1 |
Laticínios | 6 |
Mel de abelhas | 1 |
Moinhos de cereais | 17 |
Oficinas mecânicas | 4 |
Olarias | 11 |
Panificação | 2 |
Selarias | 2 |
Serrarias | 8 |
Sorveterias | 1 |
1980
Atividade por gênero de indústria | N.° de Estabelecimentos |
Extração de Minerais | 55 |
Transformação de prod. Minerais não Metálicos | 167 |
Metalúrgia | 60 |
Mecânica (motores e máquinas aparelhos) | 17 |
Madeira | 63 |
Mobiliário | 43 |
Papel e Papelão | 6 |
Borracha | 1 |
Química | 14 |
Produção de Materiais Plásticos | 11 |
Têxtil | 4 |
Vestuário, calçados e artefatos de tecidos | 12 |
Produtos Alimentares | 44 |
Bebidas | 6 |
Editorial e Gráfica | 3 |
Diversos | 25 |
TOTAL | 531 |
2016
Subsetor | Nº de estabelecimentos |
Agricultura, Pecuária | 70 |
Captação, tratamento e distribuição de água; Gestão de redes de esgoto | 1 |
Confecção de artigos de vestuário | 102 |
Eletricidade, gás e outras utilidades | 2 |
Extração de minerais metálicos | 1 |
Extração de minerais não-metálicos | 57 |
Fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados | 13 |
Fabricação de artigos do mobiliário | 163 |
Fabricação de bebidas | 14 |
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel | 26 |
Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos | 21 |
Fabricação de máquinas e equipamentos | 76 |
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais eletrônicos | 32 |
Fabricação de outros equipamentos de transporte, exclusive veículos | 6 |
Fabricação de produtos alimentícios | 223 |
Fabricação e produtos de borracha e de material plástico | 65 |
Fabricação de produtos de madeira – exclusive móvel | 69 |
Fabricação de produtos de metal – exclusive máquinas e equipamentos | 321 |
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos | 179 |
Fabricação de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis | 1 |
Fabricação de produtos diversos | 38 |
Fabricação de produtos do fumo | 1 |
Fabricação de produtos farmoquímicos | 11 |
Fabricação de produtos químicos | 42 |
Fabricação de produtos têxteis | 40 |
Fabricação e montagem de veículos | 90 |
Gestão de resíduos | 8 |
Impressão e reprodução de gravações | 90 |
Incorporação de empreendimentos e construção de edificações | 79 |
Metalurgia | 4 |
Obras de infraestrutura | 37 |
Produção florestal – florestas plantadas | 3 |
Recuperação de materiais (Reciclagem) | 35 |
Serviços especializados para construção | 38 |
Total | 1958 |
Brasão
O brasão demonstra o crescimento da importância da indústria no município. As duas primeiras versões, de 1909 e 1959, têm somente símbolos agrícolas (ramos de trigo e erva-mate ao lado, fazendeiro). O atual brasão, por sua vez, criado em 1971, já apresenta um papel mais central da industrialização do município, representado pela engrenagem que o centraliza.
No link a seguir é possível ver os objetos expostos na mostra, assim como outro materiais relacionados aos desenvolvimento industrial do município.
Referências Bibliográficas
BRAGUETO, Claudio Roberto. O processo de industrialização até a década de 1970. Geografla, Londrina, V. 8, n. 2, p. 149-160, jul./dez. 1999
JUNQUEIRA, C; POLLI, S. A Implantação de Indústrias Automobilísticas em São José dos Pinhais e seus Efeitos nos Indicadores Sociais. Revista Paranaense de desenvolvimento, Curitiba, v.37, n.131, p.141-157, jul/dez. 2016.
LOEFFLER, Walli. Aspectos da indústria paranaense: 1930-1970. 2009. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Faculdade de Filosofia, letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. doi:10.11606/D.8.2009.tde-06082009.173130. Acesso em: 2021-01-22.
MAROCHI, Maria Angélica. Imigrantes, 1870-1950: Os Europeus em São José dos Pinhais. Curitiba: Travessa dos Editores, 2006.
TAVARES, Lilian Pérsia de Oliveira. São José dos Pinhais no contexto da recente industrialização metropolitana: reflexos socioespaciais. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, v.22, n. 36, p. 395-423, jul./dez. 2006.